28 de abril de 2008

Cirque du Soleil


Não me lembro de alguma vez ter assistido a um espectáculo de circo. Aliás, é uma coisa que não me desperta muita curiosidade, porque não gosto de pensar nas condições que os animais passam para aprenderem truques para nos "divertir". Também não gosto muito de palhaços, mas isso são manias que poderiam ser alistadas aqui.

Mas, quando ao que de melhor o circo tem - as acrobacias - se juntam música, cor, luz, arte e muita perícia, a coisa muda de figura. Desde Janeiro que tinha bilhetes para assistir ao Cirque du Soleil, mas estive até ontem reticente. Valerá o preço ou vendo os bilhetes e fico com o dinheiro?
Ainda bem que fui. Foram 2 horas de magia, mas não magia tonta. Aquilo, para mim, é arte. A forma como eles se expressam sem palavras, como nos deixam extasiados, como nos deliciamos e prendemos a respiração com os truques arriscados! Como nos rimos!

Desde crianças a adultos, todos os que compõem este espectáculo fizeram dele perfeito, e quase que me doem as mãos de tantas palmas que bati!

Espero pela próxima apresentação deles por cá! E quanto a vocês, "Quidam", apresentado por Cirque du Soleil, no passeio Marítimo de Algés até inícios de Maio. Vá, vão!

20 de abril de 2008

Diferença de mundos

Hoje na auto-estrada, a caminho do Algarve, parei mais o meu irmão e a S. para almoçar, num MacDonalds de uma estação de serviço. À entrada, reparámos num senhor de meia idade, com um ar muito "estragado" e muito mal vestido. Estava a pedir esmola, de um lado para o outro, mas via-se que caminhava lentamente e que as forças não eram muitas. Tinha uma pele suja e marcada pelo tempo, e um cabelo e barba compridos, que há muito não viam uma tesoura. A sua roupa estava rasgada, e tinha um péssimo ar.

Enquanto estacionávamos, reparámos que as pessoas passavam por ele e fingiam não o ver. Era um sem-abrigo, que horror! Ele falava com eles, baixinho, pedia uma moeda para poder comer, mas as pessoas não queriam saber. Queriam elas, sim, ir comer.

Demos-lhe umas moedas e ele agradeceu. Pensámos que íamos almoçar em paz, rapidamente, para prosseguirmos para Faro. Mas, depois de pedirmos, sentámo-nos com hamburgueres e batatas e molhos e bebidas, e vimos, através da parede envidraçada, que o senhor lá continuava, cada vez com menos força para andar, ignorado por quem passava. E mesmo quando a chuva caiu com força ele não saiu de baixo dela. Pudera, a fome era muita.

E foi então que não conseguimos almoçar descansados, pois os três almoçamos a olhar para ele. Mas o impressionante é que o resto das pessoas não o viam, ou preferiram não ver. Almoçaram felizes e deitaram os restos para o lixo. Os restos iam ser o almoço dele, que ele ia tirar a um caixote.

No final do meu almoço, comprei ao senhor o maior hamburguer de que me lembrei e uma garrafa de água. E dei-lhe. E ele ficou extremamente feliz e comeu, na mesa ao lado das pessoas que fingem não o ver. E eu chorei, porque não me custa nada dar um almoço a quem se via que não comia há dias.

Conto-vos isto não para me gabar porque a melhor recompensa tive a vê-lo finalmente a comer. Mas para que saibam que não custa nada ajudarmos os outros, de vez em quando. Sairmos do nosso mundinho em que os problemas não são verdadeiramente problemas e ajudarmos aqueles que não têm nada, só problemas.

Pensem nisso.

18 de abril de 2008

Hoje à noite....

GNR + GNR (Banda da Guarda Nacional Republicana)
E quando der esta música, aqui a menina entrará em êxtase!

GNR - Mais Vale Nunca

Um dia vou...

Está inaugurada mais uma nova rubrica da Travessa. Esta chama-se "Um dia vou..." e será sobre planos para a minha longa (espero!) vida. Desde coisas surreais até a acontecimentos possíveis, aqui ficarão sonhos, metas, devaneios, objectivos reais e outros nem tanto...Espero nos comentários "um dia vou..." vossos. Sendo assim,

"Um dia vou..."

Acordar cedo espontaneamente.

The little things give you away

Gosto de músicas que tenham algo a acrescentar ao mundo musical. Gosto de melodias e ritmos marcantes. Gosto de letras que me toquem. E esta música, arrepia-me.

Para quem gostar deste género, cá fica. Já agora, se alguém me quiser acompanhar ao Rock in Rio...

10 de abril de 2008

Mais valia não ter ido!

Muito bem. Falta uma mulher a uma aula, veste-se a rigor, mete-se em transportes públicos, apanha uma chuva e uma ventania desgraçada, sobe 600 escadas até à bancada superior, atura os gritos dos escoceses, grita ainda mais alto, sabe os cânticos todos, bate palmas. Sofre, sofre muito, mas acha que vão ganhar. Há aquela esperança, e ela não morre. Eles até se estão a portar bem, e no dia anterior até conheceu alguns que lhe deram autógrafos. Continua a gritar e não perde o fôlego. E depois os paspalhos, que ganham por mês uma quantia que a minha conta bancária nunca verá, simplesmente desistem de tentar e começam a achar que o rabo já lhes está a pesar muito. E então levam um golo. Pimba. E depois, em vez de terem mais força porque têm 30 000 adeptos a gritar por eles, fazem-se de surdos e, ainda por cima, ainda fecham os olhos e lá entra mais uma bola da maneira mais fácil e mais humilhante.
Sporting, a partir de hoje pus-te de castigo. Só volto a gastar as quantias que tu me pedes quando te portares bem e quando os teus jogadores jogarem futebol. À séria. Assim não dá!

7 de abril de 2008

Vantage Point


Vantage Point, ou Ponto de Mira, é o nome do filme que acabei de ir ver. Vale os 5euros, a história foi muito bem pensada, a acção prende-nos ao ecrã e os actores são todos bons (e melhor, também são bons actores!).

Muito resumidamente, a história é uma tentativa de assassinato do presidente dos EUA, visto de 8 pontos de vista diferente. Qual será o certo? Só há um certo? Há algum certo? Vejam o filme. Mais aqui.
Nunca é tarde demais será o próximo a ser visto.

4 de abril de 2008

Let the sun shine!

Para compensar os estudos, ontem a P. levou-me e à D. a conhecer o seu meio habitar: Cascais!! Já lá tinha estado algumas vezes, mas ela fez de guia turística e mostrou-nos os sítios mais interessantes. Mas o mote principal foi levar-nos a comer estes gelados. Eu a princípio duvidei que pudessem ser assim tãoooo bons, mas mal provei, todo o meu historial (que não é pequeno) de gelados, toda a panóplia de sabores que eu conhecia, se desmoronou: Não há gelados tão bons como os da Santini! Não há, é uma verdade! Framboesa, meloa e chocolate: a perdição!

Melhor foi acabar por ir comer o gelado junto à baía dos pescadores... Elas ainda tiveram barriga para comer uma bifana mas eu ainda tive esperança de comer outro gelado no caminho de volta. Mas não, consegui acalmar-me pois não são propriamente baratinhos, mas no Domingo já prometi regressar lá.. São irresistíveis!

Final de Quinta-feira perfeito: em Cascais, em boa companhia, comer um gelado TÃO bom junto ao mar, debaixo de um belo sol que anuncia já o Verão... Venha ele!